26 de ago. de 2009

A Importância da Evangelização Infantil

“Temos ouvido alguns confrades afirmarem: Eu não forço os meus filhos para a evangelização espírita porque sou muito liberal. Ao que poderia acrescentar: “ Porque não tenho força moral”. Se o filho está doente, ele o força a tomar remédios, se o filho não quer ir à escola, ele o força. Isto porque acredita no remédio e na educação. Mas não crê na religião que abraçou, quando afirma: “Vou deixá-lo crescer e depois ele escolherá”. “Para mim” – acrescentou Divaldo – “ representa o mesmo que o deixar contaminar-se pelo tétano ou outra enfermidade, para depois aplicar o remédio”, e elucidou: “Você viu que não deve pisar em prego enferrujado. Agora irei medicá-lo”. E, também, deu outro exemplo, isto é, quando frente a um tuberculoso, falar-lhe:” você deve cuidar da higiene, de sua alimentação e de sua saúde. Isto é, no nosso entender, quis Divaldo mostrar: Fechar a porta depois dela ser arrombada.Prosseguindo, o grande tribuno espírita quis mostrar, resumindo, que os pais dão a melhor alimentação, o melhor vestuário, o melhor colégio dentro de suas possibilidades, mas na hora de dar a melhor religião, eles se acomodam, amedrontam-se. Aos pais é incumbido o dever de oferecer aos filhos o que há de melhor, cabendo aos filhos, ao se tornarem adultos, fazerem, aí sim, as suas opções de ordem religiosa. Necessário é motivar os filhos, enquanto crianças, através dos exemplos em casa, que o Espiritismo é, sem dúvida, a melhor de todas as religiões, imprimindo em si mesmos todo o comportamento espírita. Uns obrigam os filhos a irem à evangelização; todavia, em casa, não mantêm uma atitude espírita. O exemplo dos pais espíritas em casa tem efeito altamente convincente. Há pais que reclamam do horário, muito embora Divaldo tenha perguntado qual a melhor hora para a evangelização sem ser domingo de manhã. Divaldo interroga um desses pais que não têm hora para levar os filhos à evangelização: “Que hora é melhor?” Outra hora – respondeu. Divaldo insiste: “Mas qual?” Volveram a perguntar: O que é que você acha? Divaldo retrucou: “ Eu não acho nada, porque não tenho filho, você é que o tem”. Mas não poderia ser em outra hora – voltou o pai à carga: Contesta Divaldo: “Depende de você achar a hora, porque durante os dias da semana as crianças não podem porque estão estudando; no sábado, à tarde, o evangelizador tem que arrumar a casa, cuidar das compras, etc. Domingo, tarde, os pais não podem porque as crianças têm as festinhas de aniversário, as matinezinhas, isso e aquilo; de noite não convém, porque criança não pode dormir tarde. Domingo de manhã – continua o pai desavisado - , nem sonhar, porque a Bahia foi feita por Deus com tantas praias e mulheres bonitas para serem desfrutadas. Para que praia e mulheres bonitas para serem desfrutadas. Para que praia, então, se o baiano não pode ir? Domingo queremos ir à praia, Sr. Divaldo?. Em vista desses argumentos, Divaldo responde que a evangelização não era, absolutamente, o problema, muito pelo contrário, era a solução para todos os problemas do ser humano. E aditou que as pessoas que pensavam assim não eram espíritas, que elas não querem é perder a praia, alegando que os filhos precisam tomar sol e banho de mar. Por fim, Divaldo acrescentou: “Percam umas praiazinhas mas salvem os seus filhos. Hoje vocês levam eles à praia, mas depois, invariavelmente, ficarão chorando e perguntando a Deus por que o filho cometeu tamanho deslize? O remorso pode bater no interior desses pais e naturalmente, frente às suas próprias negligências, haverão de perguntar sem obter resposta como gostariam. “Por que Senhor, o meu filho cometeu tal delito? Eu o fiz nascer com as feições do menino Jesus e agora o vejo com o rosto de Judas de Kerioth”. Que seja, pois uma preocupação permanente nas mentes paternais e maternais espíritas, principalmente a evangelização de seus filhos, evitando mais tarde que eles descabem para toda sorte de vícios e paixões próprias do momento que nossas crianças atravessam e cujas conseqüências são terrivelmente dolorosas.
Trecho de artigo da Revista Internacional de Espiritismo - Out/01, em comentário ao livro: Diálogo, pág. 68 por Divaldo Pereira Franco.

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